Não só de tristeza se faz a Terapia
- natalienovaes
- 11 de abr.
- 2 min de leitura
Muitas vezes, temos a ideia de que a terapia é um espaço exclusivo para falar de problemas e traumas, como se fosse um lugar onde só se discute o que está errado ou doloroso em nossas vidas. Essa visão pode fazer com que o processo de ir à terapia seja encarado como algo pesado ou até mesmo temido, como se o objetivo fosse apenas “resolver” os problemas e “curar” as feridas do passado. No entanto, essa é uma visão limitada do que a terapia pode oferecer.
A terapia é, na verdade, um espaço de aceitação, acolhimento e, principalmente, de equilíbrio. Não se trata apenas de reviver dificuldades, mas também de celebrar conquistas, de explorar momentos de felicidade, e de refletir sobre o que está dando certo na sua vida. Muitas vezes, estamos tão focados nos desafios e nas adversidades que esquecemos de dar espaço para reconhecer as vitórias e os avanços que já conseguimos alcançar.
Quando vemos a terapia como um ambiente de acolhimento integral, entendemos que é também um local para celebrar pequenas ou grandes alegrias do cotidiano. Falar sobre suas conquistas, sejam elas pessoais, profissionais ou até relacionais, é uma parte fundamental do processo terapêutico. Afinal, a terapia não deve ser apenas sobre o que precisa ser “consertado”, mas também sobre o que pode ser celebrado e fortalecido.
A terapia deve ser vista como um espaço de totalidade, onde você pode falar tanto sobre os momentos de dor quanto sobre os momentos de alegria. Ao integrar ambos os aspectos, a terapia se torna um processo contínuo de aceitação e autoconhecimento. É um lugar onde você pode crescer não apenas para lidar com os desafios da vida, mas também para se reconhecer nas suas conquistas e no seu próprio caminho de evolução.
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